(Trecho da matéria)
A diretora do Instituto de Embalagens, Assunta Camilo, também é contrária à tributação do plástico. “Uma mudança de embalagem de uma hora para outra é inviável. Um arroz em papel, por exemplo, vai ser mais caro. A gramatura é maior, para empacotar, manter o grão e transportar.”
Ela enxerga que o que falta para, de fato, mudar o uso do plástico não é necessariamente tributar ele de uma forma mais agressiva, mas sim tributar o material reciclado de forma justa, o barateando.
“Atualmente o pet virgem tem a mesma tributação do que o reciclado e deveriam ter o benefício de uma tributação menor, considerando o processo maior que leva para ele voltar ao mercado”, afirma Assunta, explicando que em outros países a tributação é feita diferente de produto por produto pois a população tem uma visão diferente sobre a reciclagem, contribuindo para a diminuição do uso do plástico e da poluição.